Publiquei no Digestivo Cultural a crítica A Fantasia Verossímil, ou: Thor, abordando nem tanto o filme, mas sim quais os seus elementos que nos permitem explorar como histórias de fantasia são criadas — quais suas balizas, suas condições de possibilidade. Eu escrevi:
A fantasia é algo que funciona apenas como um sistema restrito de coerências, dependente de um público. (…) A fantasia atrai para que o leitor crie a fantasia. Pelo que somos atraídos, levando em conta Thor? Por um divino que seja menos transcendente; por uma visão de governo e ciência como insondáveis. Há de se ver ecos disso em diferentes âmbitos da sociedade.
Escrevi sobre Thor também em outra oportunidade, com foco no debate em que a película foi envolvida e que tratava de racismo e ação afirmativa.